5 de outubro de 2011

O mundo dá voltas...


Vez ou outra, penso na natureza cíclica da vida que nos faz colidir com os nossos medos mais íntimos. Outlander tem tantas reviravoltas e uma vasta quantidade de exemplos sobre quando a vida nos coloca diante de dilemas. Será a vida um jogo de cartas marcadas?  A mão do destino é determinismo ou livre-arbírtrio? Enquanto escrevo, não penso em Jamie e Claire. Penso em Frank. No primeiro livro, ele opina sobre adoção e... oh céus, como fica patente o quanto não sabemos nada da vida!
Eu não iria me sentir bem em relação a uma criança que não é...bem, do meu próprio sangue.
O ser humano sempre teve dificuldades em compreender as coisas que são invisíveis aos seus olhos. Mas bastou uma passada d'olhos em um lindo bebê - que não era do seu proprio sangue - para Frank se entregar por inteiro. Quem diria, ele se tornou um paizão. E hoje relendo O resgate no mar, eis que me deparo com a seguinte declaração de Claire: O destino de Frank era Brianna. Simplesmente de arrepiar. Pessoalmente, acho que a Brianna foi o passaporte para que Frank pudesse viver a vida de maneira profundamente emocional. E sim, eu acredito no livre-arbítrio. Frank teve sorte em poder escolher a filha que teve.

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